Vamos conhecer 5 aplicações de controlo parental

Facto: um em cada três utilizadores da internet na Europa são crianças, segundo dados da Comissão Europeia. 

Na maioria dos casos, as crianças já sabem utilizar a internet antes de saberem ler ou escrever.
Como tal, é importante estabelecer regras: ensiná-los a utilizar a internet de forma responsável e, claro, controlar a forma como atuam nestes dispositivos.
Hoje em dia, existem inúmeras aplicações de controlo parental que ajudam os pais a manterem-se informados enquanto as crianças exploram os conteúdos na internet.

1. Family link

É a aplicação de controlo parental da Google, que permite aos pais controlarem remotamente a atividades dos filhos no smartphone ou tablet. Através desta app é possível gerir as aplicações que as crianças e adolescentes podem utilizar, controlar o download de aplicações, localizar o dispositivo, monitorizar o tempo utilizado e definir limites de utilização. Pode, ainda, receber relatórios de atividades mensais ou semanais com a atividade das crianças.
A aplicação é gratuita. Porém, as crianças têm de ter um equipamento Android para instalar a aplicação com todas as suas funcionalidades. Os pais podem ter Android ou iOS. É, ainda, necessário que pais e crianças tenham contas Google e associar as contas.

2. Family Locator
É ideal para saber onde estão as crianças. Entre várias outras funcionalidades, é possível, através desta aplicação, ver a localização dos mais pequenos no mapa, definir zonas seguras e não seguras e receber uma notificação neste último caso.
Pode ainda configurar a aplicação para saber quando as crianças saem da escola ou de outros locais que costumam frequentar diariamente.
Caso a criança se perca, a app pode enviar um SOS aos pais com a localização exata.
O download da aplicação é gratuito (iOS e Android). Porém, para poder ver a localização em tempo real, o histórico de sete dias e definir zonas ilimitadas seguras e inseguras é necessário subscrever o serviço Premium (14,99 euros anuais).

3. Kaspersky Safe Kids
Esta aplicação permite aos pais filtrar os conteúdos online a que as crianças podem aceder, controlar as aplicações utilizadas, gerir o tempo de utilização, localizar as crianças, definir uma área de segurança, monitorizar a atividade dos filhos no Facebook e criar alertas em tempo real caso entrem em sites nocivos.
A versão gratuita desta aplicação permite filtrar os conteúdos, gerir as aplicações utilizadas e o tempo de utilização. Porém, para ter acesso às restantes funcionalidades é necessário aceder à versão premium (14,95 euros por ano). A aplicação está disponível para dispositivos iOS e Android. No entanto, nos primeiros não é possível gerir conteúdos, aplicações e tempo de utilização, devido a restrições do sistema operativo.

4. Qustodio Parental Control
É uma aplicação que controla a forma como as crianças interagem com smartphones ou tablets. Tal como as restantes aplicações, as funcionalidades principais são filtrar o conteúdo que as crianças podem ver, gerir o tempo de utilização do dispositivo, assim como de determinadas aplicações ou jogos. Permite também controlar a atividade nas redes sociais, as chamadas e SMS recebidos e localizar as crianças.
Com a versão gratuita pode proteger um único dispositivo, mas apenas conseguirá filtrar o conteúdo a que as crianças podem aceder, controlar o tempo de utilização e receber relatórios de utilização. O plano médio (73,95 €/ano) permite englobar até 10 dispositivos, entre smartphones, tablets e portáteis. Por 106,95 euros pode gerir até 15 dispositivos. As versões premium permitem aceder a outras funcionalidades como rastrear localização, controlar as aplicações utilizadas, as redes sociais, assim como as chamadas e mensagens.

5. Youtube kids
Não é uma aplicação de controlo parental, porém, se a criança gosta de assistir a vídeos, pode descarregar o Youtube Kids e definir os parâmetros que achar mais corretos para uma boa utilização desta plataforma.
Para realizar qualquer definição de controlo parental terá de resolver um problema de multiplicação ou introduzir um código secreto definido pelos pais, impossibilitando a criança de alterar as definições.
Entre várias ações, pode optar por:

• Bloquear vídeos ou canais;
• Definir a forma como o conteúdo é selecionado, mediante a configuração de um perfil para a criança;
• Optar pelo conteúdo aprovado. Assim, as crianças só podem ver vídeos e canais selecionados por si, mediante os tópicos escolhidos (exemplo: ciência, música, etc);
• Desativar a pesquisa, impossibilitando os pequenos de pesquisar;
• Limpar o histórico de visualizações.

Despeço-me com o lema do costume: sugiram outros temas.
O objetivo é manter a rubrica interessante e útil.